Terá sido este o ano da despedida?
Confesso,que quando aceitei este desafio na margem sul, o fiz por diversas razões, mas sem dúvida, que a minha teimosia em contrariar quem me quer mal, se revelou motivação de fulcro para que o sol do futebol, voltasse,e mais uma vez,a fazer brilhar um rasto que como sempre foi, e sempre será, terá o desenho que eu bem quiser, e bem entender, e se o risco era de novo um clube pequeno, mais aliciante e desafiador se revelava a minha vontade de dar um "pontapé à meia volta" em "compradores de consciências", e abraçar aquela luz de um sonho que sempre construí na força das minhas genuínas convicções.
Não caí, com as previsões dos pacóvios, mas sim, reforcei uma imagem capaz de não negar nada do passado, e constituir pesadelos presentes que os afrontam como que por encantamentos ardentes, e aos quais não lhe conseguem apagar a fúria...
Vencer mentalidades, foi "o maior arrepio" que aqui tive, e que também mais desejei, unindo jovens envoltos numa história que dividia os "leirós" e os cova-galenses, e que hoje por lá continuam, mais amigos do que nunca, e com resultados sempre melhores...
Foi mais uma equipa onde para além dos citados, a alma Figueirense foi só uma, com jogadores da Figueira, de Quiaios e da Serra da Boa Viagem, a caminharem num abraço que ainda hoje o sinto de forma gratificante.
Obrigado malta,por não me deixarem cair...
Se um dia volto?
Olhem, lembram-se daquele meu sorriso distante?
Vá lá, fiquem bem...
Custódio Cruz, via facebook